HotRod Sport

A minha primeira tentativa em construir algo com mais de duas rodas resultou nisto, um HotRod com um aspecto mais desportivo do que é normal ver-se neste tipo de veículos, é engraçado porque inicialmente não era este o resultado que eu pretendia mas com o decorrer da construção pareceu-me que era o melhor caminho a seguir, demorei cerca de um mês e meio para o acabar, mas também só trabalhava nele nos tempos livres, que não eram nem são muitos.
Neste modelo utilizei novas técnicas de iluminação e reflexos de maneira a que o resultado final fosse o mais real possível.
Ainda tinha outras ideias para o completar mas já não tinha vontade de gastar mais tempo, até porque quando fiz estes ultimos renders já estava na calha outro modelo, logo já só pensava nesse novo modelo, que viria a ser um dos mais originais, pelo menos para mim é claro, mas isso é outra história.

HR1

Esta foi provavelmente a mota em que gastei mais tempo para a concretizar, não devia pois ela deriva da STF em quase tudo à excepção das jantes, depósito e é claro da carenagem.
Demorei muito tempo porque fazer a carenagem frontal foi cá um bico de obra que nem vos conto, bem como o depósito que também me deu bastante trabalho. Mas ao fim de alguns meses, sim meses, lá consegui chegar ao resultado final que é ilustrado pela primeira imagem, as outras são a evolução até chegar à final.
Foi também esta a primeira a receber a designação HR abreviatura do meu nome e que a partir deste modelo passei a utilizar em todos os modelos subsequentes.

STF - A pioneira

A minha primeira mota feita de raiz a partir da minha imaginação, foi criada com a intenção de concorrer a um concurso promovido pela Ducati que se chamava “Design Your Dream Ducati”.
Então comecei por a dotar do pormenor que caracteriza todos os modelos da marca que é um quadro em treliça.
Quanto à escolha do modelo, tinha que ser algo que a marca ainda não possuísse, pensei então em construir um modelo do género street-fighter. Depois de muitas alterações o resultado final é o que as imagens ilustram, imagens essas que mostram a minha evolução a nível de construção, pormenor bem como de apresentação mais realista da mesma. Para isso contribuiu a aprendizagem de um novo programa para a realização de imagens denominados “renders” 3d em que é possível aplicar materiais, reflexos, iluminação e sombras, entre outras coisas.
Para terminar, o nome STF vem da abreviatura StreeT Fighter.
É verdade já me esquecia, a intenção de concorrer ficou por isso mesmo porque não cheguei a acabar o modelo a tempo para o concurso, fica para a próxima.

Como tudo começou...

Pouca gente sabe como nasceu em mim o gosto pelo 3D mas faço questão de contar.
Sempre adorei desenhar, não é a toa que sou Desenhador de profissão e então passava a vida a desenhar motas e carros e adorava aquilo, certo dia estava a ver um programa de televisão sobre a evolução das motas e aparece uma imagem de um desenhador a trabalhar num modelo 3d de uma mota, achei aquilo tão interessante que comecei logo a pesquisar com amigos e familiares sobre os programas de 3d. Infelizmente foi em vão porque comecei a aperceber-me da complexidade dos mesmos e do difícil que era aprender a trabalhar com eles e também não tinha a possibilidade de ter um computador por isso nada feito, mas não desisti e alguns anos mais tarde comecei no meu trabalho a utilizar um programa de desenho de computador de seu nome "Autocad" que me ajudou a começar a desenvolver os conhecimentos necessários para me iniciar no 3d. Depois de muitas horas a experimentar e a aprender sozinho como dar a volta aos problemas que encontrava surgiu a oportunidade de começar a sério no mundo maravilhoso do 3d.
Para primeiro trabalho escolhi construir de raiz uma mota a partir de um modelo que tinha em casa, nada mais do que uma NSR 250R de competição.
É claro que não ficou nada de especial, nem a consegui acabar, mas acreditem que para mim era um orgulho enorme mostrar a minha obra a toda a gente, parecia uma criança que conseguiu descer o escorrega sozinha e só queria que toda a gente visse, pois mas a criança tinha 27 anos.
A imagem ilustra o modelo, só não ilustra é o desafio que foi para mim realizá-la e o orgulho que ainda hoje sinto ao olhar para ela.